20/12/2010

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She: Tu és inseguro, frágil, dás-te muito aos sentimentos.
He: Isso é mau?
She: Sim, pelo meu ponto de visão é horrivel. Andas sempre de coração nas mãos, falas demais.
He: Juro, juro mesmo que não te conheço assim, desse jeito.
She: Incompetência tua.
He: Não, não é incompetência minha. Tu hoje decideiste voltar a usar a máscara e o escudo protector que há muito tinhas guardada, eu não percebo é porquê.
She: Sim, e se for isso? Não deixo de ser a pessoa a quem prometeste que ficarias para sempre?
He: E é o que vou cumprir.
She: Isso é muita ironia. Sabes que nada é para sempre. Sabes, não sabes? Como tudo tem um começo, consequentemente tudo tem um fim. Não sei porque usas essas palavras comigo. Não gosto nem acredito em contos de fadas, nem tenciono acreditar. Não quero que tu e eu nos tornemos um só por usares palavras que a maior parte das vezes são ditas da boca para fora.
He: Continuo a dizer que tu e as palavras que usas são duras, frias, muito frias...

Inventado

1 comentário:

Ana disse...

encaixei-me mesmo neste diálogo, adorei (: